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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Poema Permacultural Cearense de Viagem de Fim de Ano 2009-2010

Estimad@s,
fiz o poema para transformar em arte um pouco do que eu vi (vi). Vai ser muito mais sonoro e divertido do que um relato descritivo! Além do mais, tem os links para quem quiser saber mais!

pra um tal de reveião
decidi com minha consorte
rumar pro contrário do norte
lá pras terras de são Romão













pelas estradas, cinzas pelo chão
a cultura de tocar fogo é forte
e os pobres pés-de-pau sem sorte
não puderam crescer muito não










primeira parada, de ocasião
paredão imenso que inspira morte
na paisagem seca, faz um corte
É o açude do Cedro, imensidão










sertão adentro, muita emoção
atrás do barro que originou o pote
nos Inhamúns, de Saboeiro, veio o mote
do qual me fiz, por humana sucessão










Em Assaré, veio inspiração
do céu vieram as palavras num só lote
Patativa, poeta de porte
teve pena deste pobre escrivão













Em Nova Olinda, na continuação
De menino, um magote
Turismo, cultura, esporte
É Casa Grande, fundação










e lá mesmo, na cooperação
existe um homem de grande dote
seu Zé Artur, com orgânico aporte
agroflorestando com muita paixão













motivo de grande indagação
peixe morto encravado em pedra em recorte
num estado de conservação de tal sorte
que se vê as espinha e os "oião"










do horto aos pés do padre a miração
da urbanização que faz recorte
só faltava mesmo um "resort"
pra completar a destruição










em Barbalha, mais preservação
com Floresta e com água se entrerte
lugar ideal para um flerte
é Lei com 60 anos de sanção










na virada em Pinheiros, confusão
axé, forró, sertanejo e xote
uísque incluído no pacote
diversidades, amor e união










dia primeiro do ano, morgação
mas no fim do dia, de um só bote
conheci o guia italiano e seus mascote
e a água que sai debaixo do chão










italiano, cearense de coração
a filha maior, mais de dezessete
no dia seguinte, a nós e a ela compete
6 léguas de pedalação










lá vem o sol, aperto no bolso e na mão,
hora de pegar o frete
mas ainda se fez um esquete
pra mais uma articulação










Belisário, do "CraJuBar" é o cão
mas cão, de danado que se diverte
pois pra maldade é figura inerte
eita homem de cultura e produção!










pegando estrada e aguação
chuva, em mim, medo não mete
de ocasião, parada se repete
dessa vez, pra se deitar no colchão










e aos poucos some o feriadão
em Fortaleza, confusão promete
é carro, caminhão e mobilete
na metropolitana região










eita poesia pra ter função!
meu desejo a todos se remete
que seja ela espelho que reflete
toda essa grande "viajação"!

Um comentário:

Unknown disse...

Ficou lindo. Feliz 2010!