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terça-feira, 29 de junho de 2010

Feira Agroecológica do Benfica promove edição especial com a participação de 40 produtores da agricultura familiar


A feira tem sido referência de participação solidária e troca de experiência a partir de uma visão sustentável pautada no princípio ecológico, saudável e justo

Acontece neste sábado (03/07), das 8h às 17h, na Praça da Gentilândia, em Fortaleza, a Edição Especial da Feira Agroecológica de Consumo Responsável do Benfica com a participação de 40 produtores comprometidos com a produção livre de agrotóxicos.

O objetivo da feira é criar um espaço de diálogo sobre consumo consciente através de oficinas e atividades culturais, além de estimular a venda de produtos agroecológicos advindos da agricultura familiar.

A feira é organizada pelo Grupo de Consumidores Responsáveis do bairro Benfica juntamente com as bases de serviço e comercialização da agricultura familiar do Ceará. Os produtores garantem que todos os produtos vendidos na feira possuem um manejo diferenciado, livre de produtos tóxicos e com preços acessíveis aos consumidores.

Os consumidores poderão comprar produtos como hortaliças, verduras, frutas da época, polpas, doces, café orgânico, entre outros.

Atividades:

Para esta edição da feira será organizada uma oficina sobre consumo responsável e cooperativismo, ministrada pelo Instituto Kairós e Instituto de Revitalização do Trabalho (IRT) e o Lançamento Oficial do folder sobre Consumo Responsável no Estado no Ceará (Kairós).

Além disso, o Grupo de Consumidores responsáveis juntamente com a Associação Alternativa Terrazul promovem a Assembléia Geral do Grupo com os agricultores presentes no encontro. O objetivo da assembléia será avaliar o processo da feira, compartilhar experiências e aproximar o produtor do consumidor.

Serviço: Feira Agroecológica de Consumidores Responsáveis do Benfica

Quando: 03/07

Horário: das 8h às 17h

Onde: Praça da Gentilândia – (Rua 13 de Maio esquina com a Rua Waldery Uchôa) – Bairro Benfica – Fortaleza – CE

Levar: sua sacola retornável e garrafas PET para a campanha de produção de Vasos de plantas medicinais

Mais informações:

Blog: www.consumidoresresponsaveis.blogspot.com

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Horta Vertical



No dia 3 de Junho, feriado de Corpus Christie, em mais um encontro permacultural promovido pela Rede Permanece, construímos na minha casa uma horta vertical utilizando calhas de zinco e canos de pvc, além de um sistema de irrigação por gotejamento, aproveitando a água da chuva armazenada durante o inverno. As calhas, nós simplesmente pregamos na parede e fizemos alguns furos no fundo para escoar um eventual excesso de água. Já com o cano de pvc, seguimos um modelo visto no youtube e que ficou muito legal! O objetivo do sistema de irrigação era fazer algo que funcionasse de forma autônoma durante um período de 10 dias que vou me ausentar de casa, por isso a escolha pelo sistema de gotejamento, que iria funcionar 24hs por dia. Mas devido à irregularidfade dos gotejadores, esta idéia teve de ser abandonada. Pesquisando na internet, descobri um tutorial que ensina a fazer um sistema de irrigação autônomo que utiliza um timer mecânico comum e uma vávula de máquina de lavar. Resolvi então experimentar e fui atrás de conseguir o material. O timer eu encontrei na eletrônica Apolo, que fica na av. Stos Dumont, quase esquina com a Via Expressa, por R$ 22,90 e a válvula comprei uma de R$ 20 em uma loja de peças de máquina de lavar que fica na av. Pe. Anto. Tomáz, tb quase na esquina com a Via Expressa, vizinho a um posto de gasolina. Tinha um modelo mais barato (R$ 15), mas a saída de água era muito estreita e por isso optei pela mais cara. Liguei a válvula no timer através de um fio paralelo e programei o timer para que ele funcionasse durante 15 min no começo da manhã e no final da tarde. Por enquanto o sistema está funcionando em fase experimental, mas estou bem satisfeito com o resultado, simples e econômico. A irrigação propriamente dita está sendo feita por uma sistema de aspersão que utiliza garrafa pet, cujo modelo encontrei neste outro vídeo . Como a pressão não é muito grande, não chega a formar o vapor de água como aparece no vídeo, mas apenas estreitos filetes que caem sobre os canteiros. Tb achei o resultado satisfatório, embora uma garrafa apenas não dê conta de irrigar todas as plantas e por isso terei que fazer uma bifurcação na mangueira para acrescentar outra garrafa pet. Quem quiser conhecer melhor o sistema pode entrar em contato comigo para marcarmos uma visita, afinal o objetivo de implementarmos unidades demonstrativas é justamente a difusão da Permacultura. Agradeço a tod@s que compareceram!
Abraços, Tarcísio
tabruc@hotmail.com




sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mutirão - Núcleo de Permacultura - Neppsa - Sábado 12 de Junho

Repassando...

Convite – Mutirão NEPPSA

Saudações caríssim@s, que a paz e tranqüilidade estejam convosco!!!

Dia 12 de Junho, a partir das 09:00, estaremos reunidos na sede do Neppsa, realizando mais um mutirão.

A casa (bioconstrução) está coberta, agora partimos para os detalhes, o mutirão é uma oportunidade aberta aos interessados em conhecer técnicas permaculturais/bioconstrutivas, sejam bem vindos!!!

Aproveite o momento para dar uma movimentada/reduzida nos acúmulos e participe da FEIRA DE TROCAS, traga sua peça, faça uma boa propagando e garanta um bom negócio, reutilizável, reaproveitável.

Os alimentos (almoço/ pizzas) são preparados no canteiro, no forno/fogão à lenha, ingredientes com carinho são bem vindos!!! (Frutas, legumes, soja, queijo p/ pizzas), fiquem à vontade para criar.

Sugestão: Para participar dos trabalhos com mais segurança e conforto, é bom trazer calçados fechados que protejam os pés, roupas que deixem à vontade, que possa sujar de barro.


Mutirão NEPPSA

- Bioconstrução
- Feira de Trocas e Pizzas artesanais (feitas por nós)

Sábado, 12 de Junho de 2010, 09:00

Sede do NEPPSA – Campus do Itaperi – UECE

Av. Dedé Brasil 1700

85 3101 9997

neppsauece.blogspot.com


VEJA TODOS OS SEUS EMAILS DE VÁRIAS CONTAS COM UM SÓ LOGIN. CLIQUE AQUI E VEJA COMO.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Venha festejar com a Prainha do Canto Verde na Semana do Meio Ambiente!

Repassando... Momento importante na Prainha do Canto Verde!

De: fishnet@uol.com.br [mailto:fishnet@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 1 de junho de 2010 21:11
Para: joaopaulo@tucum.org
Assunto: Venha festejar com a Prainha do Canto Verde na Semana do Meio Ambiente!

Logo Tucum

Venha festejar com a Prainha do Canto Verde na Semana do Meio Ambiente!

Pacote turístico para a Prainha do Canto Verde

Prainha do Canto Verde

Organização comunitária, terra conquistada e pesca responsável.

Destaque internacional em matéria de luta pela terra e projetos de turismo comunitário no litoral cearense.

Depois de mais de trinta anos de luta, a população local conseguiu criar uma cooperativa de turismo comunitário, através da qual os visitantes podem acessar os atrativos naturais nos modos e percursos sustentáveis. A Prainha do Canto Verde é um verdadeiro exemplo de integração entre o turismo e atividades tradicionais, como a pesca, o trabalho no campo e o artesanato, produzido pela maior parte das mulheres e dos jovens. Entre tantos passeios existentes, é possível navegar num catamarã a vela ou nas jangadas, típicas embarcações de pescadores.

Depois da decretação da Reserva Extrativista em 2009, pelo Presidente Lula, a comunidade está sofrendo uma nova agressão, dessa vez de um empresário cearense que se diz dono de 315 hectares de terra da Reserva Extrativista. Mais um desafio para a comunidade.

www.prainhadocantoverde.org

PACOTE DO 1º ANIVERSÁRIO DA RESERVA EXTRATIVISTA, SEMANA DO MEIO AMBIENTE E O DIA INTERNACIONAL DOS OCEANOS PRAINHA DO CANTO VERDE

Os visitantes terão direito de acesso a todas as atividades da comemoração do DIA DO MEIO AMBIENTE e do DIA INTERNACIONAL DOS OCEANOS, Palestras, teatro de bonecos, filmes para crianças e adultos, oficinas e a Grande Festa da Reserva Sábado a Noite.

Pacote A: 5ª Feira (03 de Junho) – Domingo (06 de Junho)

03 pernoites em quarto duplo

Café da manhã

Trilha histórica ou Trilha do Córrego do Sal

Preço por pessoa: R$ 100,00

Refeições (opcionais): R$ 10,00 por pessoa

Traslado com carro próprio ou ônibus São Benedito

Pacote B: 6ª Feira (04 de Junho) – Domingo (06 de Junho)

02 pernoites

Café da manhã

Trilha histórica ou Trilha do Córrego do Sal

Preço por pessoa: R$ 75,00

Refeições (opcionais): R$ 10,00 por pessoa

Traslado com carro próprio ou ônibus São Benedito

Venha comemorar com a gente e afilie-se ao Clube dos Amigos da Resex da Prainha do Canto Verde e participe do sorteio de prêmios.

Para informações e reservas: contato@prainhadocantoverde.org

Fone: (85) 3378.2211. Celular: (85) 9921.0285



Separador

Visite nosso site:
www.tucum.org

Gostaria de não receber mais esses emails.

RESERVAS E INFORMAÇÕES:
(85) 3273 26 37/ 3226 24 76
livretur@tucum.org
Fortaleza - Ceará - Brasil

Desenvolvido por Oktiva

Feira Agroecológica do Benfica, Sábado, 05 de Junho


No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o grupo de consumidores responsáveis do bairro Benfica e produtores da agricultura familiar do Ceará promovem a Feira Agroecológica de Consumo Responsável, das 7h às 12h, na Praça da Gentilândia, em Fortaleza, como tem acontecido quinzenalmente.

A feira tem sido referência de participação solidária e troca de experiência a partir de uma visão sustentável pautada no princípio ecológico, saudável e justo.

O objetivo é criar um espaço de diálogo sobre consumo consciente através de oficinas e atividades culturais, além de estimular a venda de produtos agroecológicos advindos da agricultura familiar. Os produtores, que são articulados pelas Bases de Serviços e Comercialização (BSC) do estado, garantem que todos os produtos vendidos na feira possuem um manejo diferenciado, livre de agrotóxicos, e com preços acessíveis aos consumidores.

Atividades EcoSustentáveis

Nesta próxima feira será oferecida uma demonstração de como produzir um forno solar. O forno solar é uma alternativa para reduzir o consumo de energia elétrica, além de deixar os alimentos mais nutritivos e saborosos. A atividade será promovida pelo fotógrafo Zé Albano que há anos vem compartilhando sua experiência vivida na comunidade de Sabiaguaba. Além disso, a feira oferece uma sessão de yoga, um piquenique vegetariano para debater sobre alimentação natural e um momento de trocas solidárias onde cada um pode levar roupas, acessórios, livros, entre outros.

Feira Agroecológica de Consumidores Responsáveis do Benfica no Dia Mundial do Meio Ambiente

Quando: 05/06, das 7h às 12h

Onde: Praça da Gentilândia - (Rua 13 de Maio esquina com a Rua Waldery Uchôa) – Bairro Benfica - Fortaleza – CE

Levar: sacola retornável, roupas, acessórios e livros para trocar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Plataforma política para a agricultura brasileira

De: igor conde <igorpconde@yahoo.com.br>
Data: 1 de junho de 2010 00:49
Assunto: [agroflorestal] Plataforma política para a agricultura brasileira
Para: GaeUfrrj Yahoogrupos <gaeufrrj@yahoogrupo s.com.br>

LATAFORMA POLÍTICA PARA A AGRICULTURA BRASILEIRA





As transformações do mundo nas últimas décadas fizeram com que o centro de acumulação do capital fosse para a esfera financeira e para as corporações transnacionais. Isso trouxe graves consequências e promoveu um enfrentamento crescente entre dois modelos de produção na agricultura. O modelo dos capitalistas é uma aliança entre grandes proprietários de terras, empresas transnacionais e sistema financeiro. As empresas fornecem insumos, compram os produtos, controlam o mercado e fixam preços dos produtos agrícolas.
Os grandes proprietários (cerca de apenas 40 mil, que possuem mais de mil hectares) entram com a terra, destruindo a biodiversidade e superexplorando os trabalhadores, para repartir a taxa de lucro da agricultura das empresas. Esse modelo foi autodenominado de agronegócio. Adota a monocultura, para ampliar a escala de produção, com o uso intensivo de venenos e maquinaria pesada. O agronegócio ainda aumenta a concentração da terra. O Censo de 2006 aponta que a concentração da terra é maior do que na década de 1920.
Propomos outro modelo de agricultura, que priorize a produção diversificada, máquinas agrícolas adequadas a pequenas unidades, agroindústrias cooperativadas e técnicas agroecológicas. Em vez de priorizar o lucro de grandes empresas e fazendeiros, temos que respeitar o equilíbrio do ambiente, produzir alimentos sadios, fortalecer o mercado interno, aproximando produtores e consumidores. Nossa proposta de Reforma Agrária Popular é a adoção desse modelo, e não apenas distribuir lotes para os sem-terra.
O que está em jogo é a organização da agricultura brasileira. Não se trata apenas de uma disputa da agricultura familiar e dos sem terras contra o latifúndio e o agronegócio. Esperamos que a sociedade compreenda as diferenças desses dois modelos agrícolas. Defendemos o desenvolvimento para a população que vive no meio rural, com preservação ambiental e produção de alimentos saudáveis. O agronegócio é incapaz de garantir isso.
É preciso, nesse período eleitoral, cobrar dos candidatos posições claras. Apresentamos abaixo a plataforma para a agricultura brasileira defendida pelos movimentos da Via Campesina.

PLATAFORMA POLÍTICA PARA A AGRICULTURA BRASILEIRA

Ao povo brasileiro e às organizações populares do campo e da cidade O atual modelo agrícola imposto ao Brasil pelas forças do capital e das grandes empresas é prejudicial aos interesses do povo. Ele transforma tudo em mercadoria: alimentos, bens da natureza (como água, terra, biodiversidade e sementes.) e se organiza com o único objetivo de aumentar o lucro das grandes empresas, das corporações transnacionais e dos bancos.
Nós precisamos urgentemente construir um novo modelo agrícola baseado na busca constante de uma sociedade mais justa e igualitária, que produza suas necessidades em equilíbrio com o meio ambiente. Por isso, fazemos algumas considerações e convidamos o povo brasileiro a refletir e decidir qual é o modelo de agricultura que quer para o nosso país.
I – A NATUREZA DO ATUAL MODELO AGRÍCOLA
O atual modelo agrícola, chamado de agronegócio, tem como principais características:
1.Organizar a produção agrícola sob controle dos grandes proprietários de terra e empresas transnacionais, que exploram os trabalhadores agrícolas e têm o domínio sobre: produção, comércio, insumos e sementes.
2.Priorizar a produção na forma de monocultivos extensivos, em grande escala, que afetam o ambiente e exige grandes quantidades venenos, que prejudicam a saúde e a qualidade dos alimentos. O Brasil consome mais de um bilhão de litros de veneno por ano, se transformando no maior consumidor mundial!
3.Organizar o monocultivo florestal, como o de eucalipto e pínus, que destroem o ambiente, a biodiversidade, estragam a terra, geram desemprego, destinando a produção para exportação, dando lucro para as transnacionais e nos deixando a degradação social e ambiental.
4.Incentivar a ampliação da área de monocultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol, para exportação. Novamente, causando prejuízos ao ambiente, elevando o preço dos alimentos, a concentração da propriedade da terra e desnacionalizando o setor da produção do açúcar e álcool.
5.Difundir o uso das sementes transgênicas, que destroem a biodiversidade e eliminam todas as nossas sementes nativas. As sementes transgênicas não conseguem conviver com outras variedades e contaminam as demais, resultando, a médio prazo, a existência de apenas sementes controladas por empresas transnacionais. Com o controle das sementes, essas empresas cobram royalties, vendem agrotóxicos de suas próprias indústrias e pressionam governos a adotarem políticas dos seus interesses.
6.Incentivar o desmatamento da floresta amazônica e a destruição dos babaçuais, através da expansão da pecuária, soja, eucalipto e cana, e para exportação de madeira e minérios. Somos contra a lei que autoriza a exploração privada das florestas públicas.
Diante da gravidade da situação, denunciamos à sociedade brasileira:
1.O modelo do agronegócio protege a exploração do trabalho escravo, do trabalho infantil e a superexploraçã o dos assalariados rurais, sem garantir os direitos trabalhistas e previdenciários e as mínimas condições de transporte e de vida nas fazendas. Por isso, a bancada ruralista nunca aceitou votar o projeto que penaliza fazendas com trabalho escravo, já aprovado no Senado.
2.O projeto de lei do senador Sergio Zambiasi (PTB-RS), que pretende diminuir a proibição de propriedades estrangeiras na faixa de fronteira de todo pais, regularizam as terras em situação de ilegalidade e crime de empresas estrangeiras na fronteira, como a Stora Enso e a seita Moon.
3.As obras de transposição do Rio São Francisco visa apenas beneficiar o agronegócio, o hidronegócio e a produção para exportação, e a expansão da cana, na região nordeste, e não atende as necessidades dos milhões de camponeses que vivem no Semi-Árido.
4.A crescente privatização da propriedade da água por empresas, sobretudo estrangeiras, como a Nestlé, Coca-cola e Suez, entre outras.
5.O atual modelo energético prioriza as grandes hidrelétricas, principalmente na Amazônia, e transforma a energia em mercadoria. Privatiza, destrói e polui o ambiente, aumenta cada vez mais as tarifas da energia elétrica ao povo brasileiro, privilegia os grandes consumidores eletrointensivos e entrega o controle da energia às grandes corporações multinacionais, colocando em risco a soberania nacional.
6.As tentativas de modificação no atual Código Florestal, proposto pela bancada ruralista a serviço do agronegócio, autoriza o desmatamento das áreas, buscando apenas o lucro fácil.
7.As articulações das empresas transnacionais, falsas entidades ambientalistas e alguns governos do hemisfério Norte querem transformar o meio ambiente em simples mercadoria. E introduzir títulos de créditos de carbono negociáveis nas bolsas de valores - inclusive para isentar as empresas poluidoras do Norte - e gerar oportunidades de lucro para empresas do Sul, enquanto as agressões ao meio ambiente seguem livremente pelo capital.
8.As políticas que privatizam o direito de pesca, desequilibram o meio ambiente nos rios e no mar e inviabilizam a pesca artesanal, da qual dependem milhões de brasileiros.
9.A lei recentemente aprovada que legaliza a grilagem, regularizando as áreas públicas invadidas na Amazônia até 1500 hectares por pessoa (antes era permitido legalizar apenas até 100 hectares). Somos contra o projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que reduz a Reserva Florestal na Amazônia em cada propriedade de 80% para 50%.
II – PROPOMOS UM NOVO PROGRAMA PARA A AGRICULTURA BRASILEIRA
Um programa que seja baseado nas seguintes diretrizes:
1.Implementar um programa agrícola e hídrico, que priorize a soberania alimentar de nosso país, estimule a produção de alimentos sadios, a diversificação da agricultura, a Reforma Agrária, como ampla democratização da propriedade da terra, a distribuição de renda produzida na agricultura e fixação da população no meio rural brasileiro.
2.Impedir a concentração da propriedade privada da terra, das florestas e da água. Fazer uma ampla distribuição das maiores fazendas, instituindo um limite de tamanho máximo da propriedade de bens da natureza.
3.Assegurar que a agricultura brasileira seja controlada pelos brasileiros e que tenha como base a produção de alimentos sadios, a organização de agroindústrias na forma cooperativas em todos os municípios do país.

4.Incentivar a produção diversificada, na forma de policultura, priorizando a produção camponesa.
5.Adotar técnicas de produção que buscam o aumento da produtividade do trabalho e da terra, respeitando o ambiente e a agroecologia. Combater progressivamente o uso de agrotóxicos, que contaminam os alimentos e a natureza.
6.Adotar a produção de celulose em pequenas unidades, sem monocultivo extensivo, buscando atender as necessidades brasileiras, em escala de agroindústrias menores.
7.Defender a "política de desmatamento zero" na Amazônia e Cerrado, preservando a riqueza e usando os recursos naturais de forma adequada e em favor do povo que lá vive. Defender o direito coletivo da exploração dos babaçuais.
8.Preservar, difundir e multiplicar as sementes nativas e melhoradas, de acordo com nosso clima e biomas, para que todos os agricultores tenham acesso.
9.Penalizar rigorosamente todas as empresas e fazendeiros que desmatam e poluem o meio ambiente.
10.Implementar as medidas propostas pela Agência Nacional de Águas (Atlas do Nordeste), que prevê obras e investimentos em cada município do Semi-Árido, que com menor custo resolveria o problema de água de todos os camponeses e população residente na região.
11.Assegurar que a água, como um bem da natureza, seja um direito de todo cidadão. Não pode ser uma mercadoria e deve ser gerenciada como um bem público, acessível a todos e todas. Defendemos um programa de preservação de nossos aquíferos, como as nascentes das três principais bacias no cerrado, o aquífero guarani e a mais recente descoberta do aquífero alter do chão, na região amazônica.
12.Implementar um novo projeto energético popular para o país, baseado na soberania energética e garantir o controle da energia e de suas fontes a serviço do povo brasileiro. Assegurar que o planejamento, produção, distribuição da energia e de suas fontes estejam sob controle do povo brasileiro. Também, estimular todas as múltiplas formas de fontes de energia, com prioridade para as potencialidades locais e de uso popular. Exigir a imediata revisão das atuais tarifas de energia elétrica cobradas à população, garantindo o acesso a todos a preços compatíveis com a renda do povo brasileiro
13.Regularizar todas as terras quilombolas em todo país.
14.Proibir a aquisição de terras brasileiras por empresas transnacionais e "seus laranjas", acima do modulo familiar.
15.Demarcar imediatamente todas as áreas indígenas e promover a retirada de todos os fazendeiros invasores, em especial nas áreas dos guaranis no Mato Grosso do Sul.
16.Promover a defesa de políticas públicas para agricultura, por meio do Estado, que garantam:
a) Prioridade para a produção de alimentos para o mercado interno;
b) Preços rentáveis aos pequenos agricultores, garantindo a compra pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
c) Uma nova política de crédito rural, em especial para investimento nos pequenos e médios estabelecimentos agrícolas;
d) Uma política de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) definida a partir das necessidades dos camponeses e da produção de alimentos sadios;
e) Adequar a legislação sanitária da produção agroindustrial às condições da agricultura camponesa e das pequenas agroindústrias, ampliando as possibilidades de produção de alimentos;
f) Políticas publicas para a agricultura direcionadas e adequadas às realidades regionais.

17.Garantir a manutenção do caráter público, universal, solidário e redistributivista da seguridade social no Brasil, como garantia a todos trabalhadores e trabalhadoras da agricultura. Garantir o orçamento para a Previdência Social e a ampliação dos direitos sociais a todos trabalhadores e trabalhadoras, como os que estão na informalidade e os trabalhadores domésticos.
18.Rever o atual modelo de transporte individual, e desenvolver um programa nacional de transporte coletivo, que priorize os sistemas ferroviário, metrô, hidrovias, que usam menos energia, são menos poluentes e mais acessíveis a toda população.
19.Assegurar a educação no campo, implementando um amplo programa de escolarização no no meio rural, adequados à realidade de cada região, que busque elevar o nível de consciência social dos camponeses, universalizar o acesso dos jovens a todos os níveis de escolarização e, em especial, ao ensino médio e superior. Desenvolver uma campanha massiva de alfabetização de todos adultos.
20.Mudar os acordos internacionais da Organização Mundial do Comércio (OMC), União Europeia-Mercosul, convenções e conferencias no âmbito das Nações Unidas, que defendem apenas os interesses do capital internacional, do livre comércio, em detrimento dos camponeses e dos interesses dos povos do sul.
21.Aprovar a lei que determina expropriação de toda fazenda com trabalho escravo. Impor pesadas multas às fazendas que não respeitam as leis trabalhistas e previdenciárias. Revogação da lei que possibilita contratação temporária de assalariados rurais, sem carteira assinada.
Por trabalho, alimento sadio, preservação ambiental, um novo modelo agrícola e soberania nacional!
Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal - ABEEF
Conselho Indigenista Missionário - CIMI
Comissão Pastoral da Terra - CPT
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil - FEAB
Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB
Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA
Movimento das Mulheres Camponesas - MMC
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
Pastoral da Juventude Rural - PJR
Movimento dos Pescadores e Pescadoras do Brasil

 
Igor Pereira Conde
E-MAIL/MESSENGER: igorpconde@yahoo. com.br
SKYPE: igorpcondeSITE: http://agroecologia rj.blogspot. com
Agroecologia e Liberdade por um novo mundo!



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